sexta-feira, 22 de julho de 2011

Dívida pública federal avança



Somente a correção dos juros que incidem sobre os débitos do governo consumiram 87,96% desse aumento
 
Brasília A combinação perversa de alta da inflação e da taxa de juros gerou um aumento de quase R$ 112 bilhões na dívida pública federal no primeiro semestre do ano. Somente a correção dos juros que incidem sobre os débitos do governo nos mercados interno e externo consumiram 87,96% do avanço registrado. Ao final de junho, a dívida total bateu em R$ 1,8 trilhão.

De janeiro a junho, o Tesouro Nacional gastou R$ 97,98 bilhões com o pagamento de juros. A venda de títulos no período também superou o volume de papéis que foram resgatados em R$ 13,41 bilhões, o que também contribuiu para o aumento do endividamento público.

Os dois empréstimos concedidos pelo governo para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) responderam por boa parte dessa emissão maior do que os resgates de papéis do primeiro semestre. O banco de fomento recebeu um total de R$ 35 bilhões dos cofres do governo para reforçar seu capital, ampliando assim sua capacidade de emprestar recursos para empresas. Os empréstimos do Tesouro foram repassados ao BNDES por meio de títulos públicos, a maioria com prazo curto de vencimento.

O governo também aproveitou o apetite dos investidores por papéis prefixados - que tem a remuneração definida na hora do leilão - e atrelados à índices de preços para emitir mais títulos. Com a inflação em alta, os investidores aumentaram a procura pelos papéis que pagam a variação do IPCA, o índice "oficial" de inflação.

A venda das chamadas NTN-B foi 35,8% maior do que o registrado no primeiro semestre do ano passado. Já as emissões de títulos com rentabilidade prefixada foram 40% maiores.

LFTs
Na contramão, o Tesouro vendeu 18,11% a menos de LFTs, papéis com correção atrelada à taxa Selic e que são considerados como piores para a administração da dívida porque a remuneração que o governo precisa pagar para quem compra esse papel varia de acordo com a taxa básica de juros.

Um dos objetivos do Tesouro é reduzir a presença desses papéis no estoque da dívida, o que pode fortalecer a "potência" da política monetária do Banco Central.

Menor da história
Ao longo do primeiro semestre, o Tesouro conseguiu reduzir a parcela da dívida vinculada à taxa Selic para o menor patamar da história: 30,91% do estoque. Na outra direção, a parcela de títulos prefixados fechou junho no maior nível da série, alcançando 38,13% do total.





quinta-feira, 7 de julho de 2011

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